terça-feira, 27 de setembro de 2011

Eternamente



Tua história não pode ser escrita num livro comum. São capítulos mil que se perdem na lembrança feito vagas ondulantes no mar inquieto, ou no cantar doce dos passarinhos em florestas tropicais... São frases longas de carinho e afeto e tantas lições que dariam um compêndio completo.


Há oito anos... Uma página especial; filha da filha... Algo "tão normal"... Mas, não quando se trata de um anjo travestido de gente. É índigo, é diferente! O Anjo AZUL, a cada dia com matizes diversas. Um poema falante, uma canção perfeita... E depois?



Os três malandrecos... Vieram para tirar o sossego da princesa, que vai se distanciando pela idade, já tomando ares de adolescentezinha assumida... Que atrevida! Dança jazz, mas já dançou ballet; faz catecismo e de natação já foi campeã... Com direito a medalha e taça. Te meti?!



Olha só, as três-marias de Maria Júlia... Que orgulho me ver ali, entre as duas tão queridas! Se a chance eu tivesse de outra vez  nascer, queria essas irmãs juntinhas de novo. Não me vejo sem elas em momento algum. Mesmo estando longe, o bate-rebate deste meu coração anuncia as duas a qualquer minuto.


Hoje me visitou... e talvez nem saiba da felicidade que senti, nos poucos minutos em que esteve aqui. Café com Machado, Bentinho e Brás Cubas, e até o Aluízio nos deu uma palinha. Mais uns minutinhos, se foi minha irmã, escrava da Seeduc, cumprir suas metas de mais um Saerjinho... Fala, Cabral!!!



Parece um texto feito ao acaso, de maluquice... Talvez... É que vai se aproximando o niver de minha velha irmã que apesar de muito conservada, tenho o direito de assim chamá-la, pois é a primogênita de Júlio & Júlia, portanto, minha "irmã-velha". Conceição... Tem um sentimento tão grande que, onde vai, o coração chega primeiro... Xiiiii!!! Irmã... Queria dizer-te tantas coisas, fazer uma crônica literária ou coisa assim.



Não sei bem por quê,  mas perdi-me no assunto e embolei o enredo... Talvez seja mais fácil poetar, vou tentar...

Réplica

És tão verdadeira
Por isso nasceste na primavera?

Enches de aromas
E flores a vida dos teus...

Irmã boníssima, mãe querida
Avó idolatrada!

Dos netos desta família
É a vó mais gentil

Amada irmã
Quem te ganhou foi o Brasil!

 


Ah... Se todas as pessoas tivessem a capacidade de ver com o coração... Não haveria a maldade, a inveja nem a violência... Pois, como disse Rui Barbosa, o coração vê ao longe, vê no invisível e até no infinito vê... Olho para ti, irmã... E só vejo LUZ...