segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Essência... Em mim


Há um Ser
Que aqui renasce
Um puro Ser
Que agita como se falasse
Coisas de mim
Que eu nunca soube
Nem sei enfim...

Um Ser que me aprimora
E do seu jeito
Em voz tranqüila
Sutil e satisfeito
Me diz: “Não vás!”

E quem na vida
Andou pela estrada
Desta existência a dizer:
“É quase nada!”?

Mas esta voz
Que em mim vigora
Insistente... sufocada
Vem... E me alerta:
“Vai... Agora!”
 

Poesia vem sem a gente esperar... Não se anuncia! Às vezes, leio o que escrevo e acho que foi outro alguém... Fico ali, espectadora de mim, numa análise do que criei... E até gosto!